O herpes é uma doença viral que atinge boa parte da população e afeta, principalmente, a mucosa da boca e a região genital. Capaz de causar muitos incômodos e ardência, é necessário o uso de medicamentos para diminuir os sintomas.
Todo mundo tem, em algum momento, contato com o vírus do herpes simples, que pode ser transmitido por meio da saliva do beijo, por relação sexual, por outras secreções ou até pelas mãos de pessoas que possuem o vírus.
“Após o contágio, a bactéria persiste no organismo, sendo capaz de apresentar manifestações periódicas. No verão, essas manifestações aumentam devido à exposição solar frequente em praias e piscinas. Inclusive, o quadro pode ser evidente em períodos de estresse”, comenta o alergista e imunologista Marcelo Bossois, coordenador do Projeto Brasil Sem Alergia.
O herpes sobrevive em uma junção nervosa do assintomático, até se manifestar em qualquer fase da vida. A maioria das pessoas é portadora do vírus e não chega a desenvolver a lesão.
Herpes labial
Quando o vírus se manifesta, os lábios começam a arder. Com isso, inicia-se um pequeno inchaço, formando bolhas frequentes dolorosas, que rompem e, por isso, ocasionam ferida com secreção. Neste estágio, o vírus pode ser transmitido a outras pessoas com muita facilidade. Após esse período, a ferida seca e sara, formando crostas e logo, a cicatrização.
Segundo Bossois, as lesões reaparecem com freqüência, sendo variáveis de pessoa para pessoa. O vírus pode infectar outras partes do corpo, se tocada logo após o contato com a ferida labial.
Durante a infecção pelo herpes labial, o beijo é um importante meio de transmissão do vírus. Se a pessoa infectada beijar outra durante o episódio de infecção, a transmissão torna-se possível.
Herpes genital
É considerado, entre as doenças sexualmente transmissíveis, a de mais rápido crescimento numérico. Milhões de pessoas no Brasil têm esse tipo de herpes, a maioria entre 18 e 35 anos, e que podem transmitir a infecção.
Inicialmente, a forma de transmissão é através de relação sexual com pessoa que esteja com o vírus em atividade. As manifestações são mais graves na primeira infecção e aparecem poucos dias após a relação sexual.
Nos períodos de aparecimento, as lesões facilitam a transmissão de doenças venéreas perigosas, como aids e hepatite B.
FONTE: ARCA UNIVERSAL
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