O último capítulo de Bela, a Feia, vai ao ar nesta quarta-feira (2). Em entrevista ao R7, o diretor da novela, Edson Spinello, conta o segredo do sucesso da trama de Gisele Joras. Para ele, o motivo é simples: a beleza não é essencial na história.
De acordo com Spinello, o público se identificou com o universo da secretária da agência +/Brasil, Bela (Giselle Itié) - desengonçada, de óculos e figurino esquisito -, porque a protagonista é justamente o patinho feio.
- No mundo de hoje há uma exigência enorme quanto aos padrões de beleza. O público, então, se identifica com esse sentimento do patinho feio.
Segundo ele, Giselle Itié e Bruno Ferrari - o executivo Rodrigo e herdeiro da agência - conseguiram dar o tom certo aos seus personagens.
- Eles souberam contar a história de um jeito muito particular.
Giselle Itié já está com saudades da trama
O diretor também disse que a escolha do elenco foi outra grande vitória.
- Eu fui muito feliz. Esse cast [elenco] é muito especial. Sou vitorioso. São atores com uma boa energia.
Ele aproveitou ainda para citar tramas paralelas à do casal principal, que ganharam destaque ao longo do folhetim.
- Tem, por exemplo, a dupla de vilões Dinho (Thierry Figueira) e Ataulfo (André Mattos). Eles não são vilões clássicos, e sim trapalhões. Deu para se divertir com eles. Existem o Nelson (Cláudio Gabriel) e a Luzia (Roberta Gualda), que se casaram.
Dinho e Ataulfo foram os comparsas da vilã Verônica (Simone Spoladore) nas armações contra a secretária. Já Luzia, funcionária da +/Brasil, apareceu como fantasma de Bela, que foi dada como morta, para conquistar Nelson, office boy da empresa. Enquanto assombração, ela dizia para o moço que era para ele ficar com Luzia. No início da novela, o rapaz era namorado da protagonista.
Nos momentos finais da história, Bela sobe ao altar com Rodrigo. Já Verônica vira apresentadora de programa infantil e foge para o Paraguai. Ela vai embora do país com Cíntia (Carla Regina), que passa a ser sua empresária.
FONTE R7
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