Lauro César Muniz, o autor de novelas há mais tempo em atividade no país, participou de evento sobre telenovela, na última terça-feira, no CCBB. Hoje na Record — seu último trabalho por lá foi "Poder paralelo" —, Lauro César Muniz fez sua viagem no tempo e duras críticas às tramas de hoje em dia.
Com muita graça, Lauro Cesar Muniz confessou à plateia do CCBB que sua primeira novela na televisão foi um fracasso de audiência.
- O estilo de diálogo das novelas, naquela época, era empolado e pomposo. Eu trouxe o coloquial e os críticos me deram o prêmio de melhor autor do ano, mas ninguém gostou da novela. Para completar, ela se chamava Ninguém Crê em Mim[risos].
O autor contou também que faz novelas para incomodar e diz que seus textos devem continuar mesmo depois de terminar.
- Temos que fazer novela para incomodar. O público tem que ficar intrigado e a novela tem que continuar mesmo depois de acabar.
Revendo trechos de novelas e autores que revolucionaram a televisão, nostálgico, mas esperançoso com os novos autores, Lauro disse que a década de 1970 deve ser referência.
- Os autores jovens não devem perder a raiz da década de 1970. O público não é burro, ele compreende tudo e, às vezes, até mais que nós. A telenovela, como o Boni falou, tem que estar um passo a frente do telespectador. Hoje, muitas vezes, ela está atrás, com o público prevendo tudo.
A longa passagem pela Globo também foi recordada, incluindo "Carinhoso", cujo último capítulo contava apenas com a presença dos dois personagens principais; e da censura sofrida pela novela "Salvador da pátria", em 1989.
— Tive que escrever um final babaca para o Sassá Mutema (Lima Duarte). Era para ele ser eleito presidente, mas acharam que eu estaria ajudando o Lula, indiretamente — conta.
Lauro César aproveitou o encontro para criticar duramente as tramas feitas atualmente:
— O que mais me entristece é saber que meus colegas são mais competentes do que têm mostrado. As novelas já foram brilhantes, hoje não são mais. O público não é burro. As novelas têm que estar sempre um passo a frente do telespectador.
Com informações do Portal R7 e do Jornal Extra.
Com muita graça, Lauro Cesar Muniz confessou à plateia do CCBB que sua primeira novela na televisão foi um fracasso de audiência.
- O estilo de diálogo das novelas, naquela época, era empolado e pomposo. Eu trouxe o coloquial e os críticos me deram o prêmio de melhor autor do ano, mas ninguém gostou da novela. Para completar, ela se chamava Ninguém Crê em Mim[risos].
O autor contou também que faz novelas para incomodar e diz que seus textos devem continuar mesmo depois de terminar.
- Temos que fazer novela para incomodar. O público tem que ficar intrigado e a novela tem que continuar mesmo depois de acabar.
Revendo trechos de novelas e autores que revolucionaram a televisão, nostálgico, mas esperançoso com os novos autores, Lauro disse que a década de 1970 deve ser referência.
- Os autores jovens não devem perder a raiz da década de 1970. O público não é burro, ele compreende tudo e, às vezes, até mais que nós. A telenovela, como o Boni falou, tem que estar um passo a frente do telespectador. Hoje, muitas vezes, ela está atrás, com o público prevendo tudo.
A longa passagem pela Globo também foi recordada, incluindo "Carinhoso", cujo último capítulo contava apenas com a presença dos dois personagens principais; e da censura sofrida pela novela "Salvador da pátria", em 1989.
— Tive que escrever um final babaca para o Sassá Mutema (Lima Duarte). Era para ele ser eleito presidente, mas acharam que eu estaria ajudando o Lula, indiretamente — conta.
Lauro César aproveitou o encontro para criticar duramente as tramas feitas atualmente:
— O que mais me entristece é saber que meus colegas são mais competentes do que têm mostrado. As novelas já foram brilhantes, hoje não são mais. O público não é burro. As novelas têm que estar sempre um passo a frente do telespectador.
Com informações do Portal R7 e do Jornal Extra.
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