Dez escovas foram analisadas entre julho e novembro de 2010 e detectaram a presença de diferentes tipos de microorganismos nas cerdas, que se abrigam e proliferam no produto devido ao armazenamento em local úmido e fechado, condição normalmente encontrada nos banheiros, e também pelo contato com os alimentos durante a escovação.
Os microorganismos encontrados durante a avaliação microbiológica de cinco escovas com mais de um mês de uso foram, por exemplo, coliformes totais e termotolerantes, bolores e leveduras. Já as escovas restritas a um mês de utilização apresentaram redução em relação a alguns destes microorganismos.
“É importante ressaltar que os microorganismos encontrados são patogênicos e podem causar inúmeras doenças, principalmente quando entram em contato com a corrente sanguínea”, explica Rosana Siqueira dos Santos, orientadora da pesquisa e professora de microbiologia da Veris Faculdades.
Desinfecção
Um simples ferimento na boca ou gengiva pode ser uma fácil porta de entrada para uma infecção. Para evitar a contaminação é necessário desinfectar as cerdas, com o uso de uma solução a base de anti-séptico bucal ou clorexidina, produtos facilmente adquiridos em drogarias e farmácias. Basta utilizar a solução semanalmente nas cerdas por dez minutos para reduzir em 99,99% os microorganismos encontrados anteriormente.
“Realizamos o teste de desinfecção com 12 escovas novas, que foram contaminadas com uma carga alta de microorganismos por 30 minutos, e chegamos neste excelente resultado de descontaminação. Ou seja, além de trocar regulamente a escova, a população também precisa ficar atenta a correta higienização das cerdas”, conclui Rosana.
FONTE: ARCA UNIVERSAL
ñ é justo a desiree ficar sem o amor da vida dela e o jogito ficar sofrendo
ResponderExcluir