O paciente, de 35 anos de idade, sofre de problema genético chamado neurofibromatose ou doença de Von Recklinghausen, que provoca a aparição de tumores nos tecidos nervosos e cutâneos – pode causar problemas vasculares ou deformações corporais. O transplante consistiu em m extrair todo o rosto de alguém morto, incluindo a boca e as pálpebras, e transplantá-lo na pessoa viva.
De acordo com Laurent Lantieri, chefe da equipe, diz que o paciente, não identificado e apelidado apenas de Jerome, passa bem e "fez sinal de positivo na primeira vez em que viu o resultado da operação".
– Ele está andando, comendo. A barba começou a crescer em seu novo rosto.
O procedimento foi realizado no Hospital Creteil Henri-Mondor, no subúrbio de Paris. A equipe já tinha feito um transplante parcial em um outro paciente com o mesmo problema de Jerome, em 2007.
O cirurgião contou que o transplante das pálpebras constituía um grande desafio, já que se trata da parte mais difícil de implantar. Para Lantieri o transplante será verdadeiramente um sucesso quando o paciente deixar o hospital e se reintegrar à sociedade.
– É preciso esperar que os nervos voltem a crescer para que possam ver suas expressões. Levará uns seis meses.
Ainda há o risco de haver rejeição, como ocorre em qualquer transplante, em razão de o corpo poder reconhecer os novos tecidos como corpos estranhos.
Esse novo transplante foi realizado cinco anos depois do primeiro transplante de rosto no mundo feito em Isabelle Dinoire, em Amiens (norte da França), por outra equipe médica.
FONTE: R7
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