Lícia Manzo, uma das autoras dessa nova leva que a Rede Globo vem apostando, têm recebido mais uma vez elogios da crítica especializada pela sua trama Sete Vidas, que inicialmente estava cotada para ser exibida no horário das 23 horas, porém agradou a direção da emissora, sendo adiantada e remanejada para a faixa das 18 horas, substituindo Boogie Oogie, de Rui Vilhena.
Não é bem uma surpresa os tantos elogios direcionados à Lícia. Ela e o diretor Jayme Monjardim já haviam apresentado uma boa química de trabalho na novela anterior, A Vida da Gente (2011-2012).
A novelista é bem culta, os diálogos muitas vezes fogem de discussões comuns e do didatismo. Ela sempre prima por um texto de muita qualidade recorrendo a termos sofisticados, e raramente recorre a clichês.
Os personagens são construídos de forma bem humana, movidos pela emoção e sensibilidade. É fácil se identificar com algum deles. As tramas por mais folhetinescas que sejam, são apresentadas de forma suave e interligadas, com exceção de algumas coincidências e encontros difíceis de acreditar.
Por mais que a parceria com o atual diretor seja bem-sucedida, talvez como contra ponto, caso a autora não repense a forma de conduzir a sua trama, poderia ser escolhido um diretor mais dinâmico, que lançasse ritmo as cenas.
Comparando a trama atual com a anterior, escrita por ela em 2011, não vemos muita mudança. As críticas negativas dirigidas à novelista, talvez não tenham sido absorvidas. É natada uma certa ausência de humor, mais agilidade e a redução das famosas DR’s.
De qualquer forma, vida longa a Lícia, que sempre presenteie o publico com uma boa trama, histórias fortes e de conteúdo.
FONTE: SiteMídia Etrês
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