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terça-feira, 3 de maio de 2011

Empresária se envolve com miliciano e vai ver sua fortuna se desfazer

Munir Chatack/Record
A sorte não é a mesma para todos. Enquanto alguns ficarão ricos em Vidas em Jogo, outros vão amargar, vendo a fortuna se desfazer. É o caso de Regina, personagem de Beth Goulart, que está estreando sua primeira novela na Record.

A atriz conversou com o R7 e demonstrou grande satisfação por ter recebido de Cristianne Fridman, autora da trama, uma personagem que oscila entre a vilania e o humor.

- A Regina é multifacetada. Isso porque a Cristianne [Fridman] está fazendo uma novela onde não existe o bom que é só bom e o mau que é só mau. A minha personagem é cheia de contradições internas, não é uma vilã caricata.

Na trama, que tem direção-geral de Alexandre Avancini, Beth será dona de uma construtora que precisa expulsar os sem teto que ocuparam o prédio abandonado de sua propriedade.

Envolta num triângulo amoroso composto por seu advogado, Maurício (Mario Gomes), e pelo miliciano Cleber (Sandro Rocha), Regina vai optar por este último para conseguir resolver seus problemas com os moradores.

- As atitudes de vilania da Regina surgem em função de defender a família, o trabalho e seus empregados. Conforme ela vai se envolvendo com Cleber, que é um miliciano, ela vai tomando atitudes perigosas. Na ansiedade de querer resolver os problemas, ela escolhe o caminho mais difícil.

A atriz, que colecionou prêmios e elogios no teatro com a peça Simplesmente Eu – Clarice Lispector nos dois últimos anos, revelou que não vê semelhanças entre Regina e seus trabalhos anteriores.

- A Regina não é uma mulher rica como as outras. Ela não nasceu rica, ela adquiriu sofisticação, ela estudou, lutou e criou tudo isso com muita dedicação. Por isso, ela valoriza tanto as coisas que conquistou. Por isso, ela tem tanto medo de perder, porque ela sabe como foi difícil chegar lá.

De fato, a empresária vai passar por maus momentos. Enquanto ela vê seu capital se desfazer, ela assiste, perplexa, a ascensão financeira de seu motorista Francisco (Guilherme Berenguer) depois que este ganha o prêmio da loteria.

O jogo se inverte e o que antes era um namoro indesejado entre Francisco e sua filha, Patrícia (Thais Fersoza), agora é maneira que a ricaça vê de manter o alto padrão de vida.

Para piorar a situação de Regina, ela ainda sofre com o ódio de sua empregada doméstica, Marizete (Betty Goulart), mais uma contemplada no sorteio da loteria.

- A Regina tem uma relação complexa com a Marizete. Quando a empregada está mentindo, ela logo percebe, porque ela já esteve do outro lado também. Isso torna a relação um pouco complicada. Por mais que ela seja sofisticada, ela tem uma lavadeira dentro dela que aparece de vez em quando.



FONTE: R7

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