Por Raquel Maldonado
Aatriz Beth Goulart, que assinou contrato com a “Rede Record” no final do ano passado, acaba de estrear na emissora com nova novela “Vidas em Jogo”. Na trama, ela dá vida à vilã Regina, que, entre outras coisas, fará de tudo para expulsar um grupo de sem-teto que ocupa um edifício que lhe pertence. Moradora do Rio de Janeiro há alguns anos, ela é de família de atores e atua desde os 14 anos de idade.
Dinâmica, além do papel de destaque na novela, Beth participará, como comentarista cultural, do novo telejornal apresentado por Heródoto Barbeiro, na “Record News” (estreia prevista para ainda este semestre), e não vê a hora de voltar aos palcos com o espetáculo “Simplesmente Eu, Clarice Lispector”, que lhe rendeu o Prêmio Shell de melhor atriz em 2009.
1 – Qual é a sua expectativa com relação à novela “Vidas em Jogo”?
Muito positiva. A novela tem uma trama muito boa que vai discutir temas extremamente atuais e importantes, como a ética. Acho que a questão principal é a discussão que o texto traz de até que ponto o dinheiro transforma as pessoas para o bem e para o mal.
2 – Como está sendo interpretar mais uma vilã?
A Regina tem uma história muito interessante. Ela era uma empregada doméstica que batalhou muito na vida para chegar aonde chegou e vai lutar com unhas e dentes para não perder tudo. Mas ela é também uma mulher extremamente exigente, uma excelente mãe e uma mulher totalmente dedicada à família.
3 – Em quem você se inspirou?
Eu não pensei em ninguém. Eu me inspirei na própria personagem e na própria trajetória dela: uma mulher com uma característica muito guerreira e que enfrentou muitos obstáculos. Em casos como este, a personagem em si já é uma inspiração para fazer um bom trabalho.
4 – Na trama você é a dona de um prédio que é ocupado por um grupo de sem-teto. Qual a sua opinião sobre esta realidade?
Durante o período de preparação para a novela, fomos a um prédio que foi realmente ocupado. É admirável o poder de agrupamento e a responsabilidade social dessas pessoas umas com as outras. É muito bonito ver pessoas em dificuldade que lutam juntas para ter um mínimo de dignidade. Mas tem o outro lado da história, o de que até que ponto o proprietário de um imóvel é o responsável por essa situação? E será que a invasão é a melhor solução? E a responsabilidade do Estado de dar condições dignas de moradia a essas pessoas? Enfim, há uma série de que questões que a novela vai abordar.
5 – Além da novela, você ainda vai participar, como comentarista cultural, do programa que será apresentado pelo jornalista Heródoto Barbeiro na “Record News”. O que você espera desse trabalho?
Vai ser uma oportunidade maravilhosa de dividir com o público observações e comentários feitos por quem faz arte. Lá eu vou poder falar daquilo que está acontecendo no meio artístico, não só no teatro, mas vou ter liberdade para falar de literatura, dança e música.
Dinâmica, além do papel de destaque na novela, Beth participará, como comentarista cultural, do novo telejornal apresentado por Heródoto Barbeiro, na “Record News” (estreia prevista para ainda este semestre), e não vê a hora de voltar aos palcos com o espetáculo “Simplesmente Eu, Clarice Lispector”, que lhe rendeu o Prêmio Shell de melhor atriz em 2009.
1 – Qual é a sua expectativa com relação à novela “Vidas em Jogo”?
Muito positiva. A novela tem uma trama muito boa que vai discutir temas extremamente atuais e importantes, como a ética. Acho que a questão principal é a discussão que o texto traz de até que ponto o dinheiro transforma as pessoas para o bem e para o mal.
2 – Como está sendo interpretar mais uma vilã?
A Regina tem uma história muito interessante. Ela era uma empregada doméstica que batalhou muito na vida para chegar aonde chegou e vai lutar com unhas e dentes para não perder tudo. Mas ela é também uma mulher extremamente exigente, uma excelente mãe e uma mulher totalmente dedicada à família.
3 – Em quem você se inspirou?
Eu não pensei em ninguém. Eu me inspirei na própria personagem e na própria trajetória dela: uma mulher com uma característica muito guerreira e que enfrentou muitos obstáculos. Em casos como este, a personagem em si já é uma inspiração para fazer um bom trabalho.
4 – Na trama você é a dona de um prédio que é ocupado por um grupo de sem-teto. Qual a sua opinião sobre esta realidade?
Durante o período de preparação para a novela, fomos a um prédio que foi realmente ocupado. É admirável o poder de agrupamento e a responsabilidade social dessas pessoas umas com as outras. É muito bonito ver pessoas em dificuldade que lutam juntas para ter um mínimo de dignidade. Mas tem o outro lado da história, o de que até que ponto o proprietário de um imóvel é o responsável por essa situação? E será que a invasão é a melhor solução? E a responsabilidade do Estado de dar condições dignas de moradia a essas pessoas? Enfim, há uma série de que questões que a novela vai abordar.
5 – Além da novela, você ainda vai participar, como comentarista cultural, do programa que será apresentado pelo jornalista Heródoto Barbeiro na “Record News”. O que você espera desse trabalho?
Vai ser uma oportunidade maravilhosa de dividir com o público observações e comentários feitos por quem faz arte. Lá eu vou poder falar daquilo que está acontecendo no meio artístico, não só no teatro, mas vou ter liberdade para falar de literatura, dança e música.
6 – Como foi ganhar o Prêmio Shell 2009 de melhor atriz pelo monólogo “Simplesmente Eu, Clarice Lispector”, no qual você é intérprete e ainda assina o texto e a direção?
Foi maravilhoso. É o resultado de muito tempo de dedicação. Eu precisei dar um tempo com o espetáculo este ano para me preparar para a novela, mas espero voltar em cartaz no segundo semestre para levar para perto das pessoas a arte da escritora Clarisse Lispector, que foi uma autora maravilhosa.
7 – Em 2008, na peça “Quartett”, você e seu irmão, Paulo Goulart Filho, atuaram juntos simulando cenas de sexo. Como foi esta experiência?
O ator que contracenava comigo saiu e eu precisava ter ao meu lado uma pessoa que eu tivesse empatia, cumplicidade e intimidade. Na verdade, nas cenas amorosas não acontecia nada, era só uma sugestão. Então, não tinha problema nenhum estar ao lado do meu irmão, muito pelo contrário, foi um prazer enorme contracenar com ele.
8 – Como sua família, sempre tão discreta, recebeu a notícia de que vocês atuariam juntos na peça?
Com muito orgulho. Meus pais ficaram muito emocionados em nos ver em cena com dois personagens tão fortes, uma química cênica tão intensa e com um resultado tão positivo.
9 – O fato de você vir de uma família de atores já exerceu em você alguma pressão?
Não. Acho que a gente recebe influência de tudo na vida, principalmente dos nossos pais. E o melhor exemplo que eles me deram foi a dedicação e o respeito que eles sempre tiveram com o trabalho. Aprendi que ser ator no Brasil é ser um operário da arte e que temos que colocar um tijolo de cada vez para construir algo forte e sólido.
10 – Seu primeiro papel na televisão foi aos 14 anos. Qual a importância disso na sua carreira hoje?
Isso me deu experiência suficiente para poder pegar personagens como a Regina, por exemplo, que não é fácil. É um personagem que exige muito da intérprete, porque eu tenho que lidar com a segurança e a força dessa personagem e com suas fragilidades. Tudo isso são truques e técnicas que a gente aprende com os anos de estrada.
Foi maravilhoso. É o resultado de muito tempo de dedicação. Eu precisei dar um tempo com o espetáculo este ano para me preparar para a novela, mas espero voltar em cartaz no segundo semestre para levar para perto das pessoas a arte da escritora Clarisse Lispector, que foi uma autora maravilhosa.
7 – Em 2008, na peça “Quartett”, você e seu irmão, Paulo Goulart Filho, atuaram juntos simulando cenas de sexo. Como foi esta experiência?
O ator que contracenava comigo saiu e eu precisava ter ao meu lado uma pessoa que eu tivesse empatia, cumplicidade e intimidade. Na verdade, nas cenas amorosas não acontecia nada, era só uma sugestão. Então, não tinha problema nenhum estar ao lado do meu irmão, muito pelo contrário, foi um prazer enorme contracenar com ele.
8 – Como sua família, sempre tão discreta, recebeu a notícia de que vocês atuariam juntos na peça?
Com muito orgulho. Meus pais ficaram muito emocionados em nos ver em cena com dois personagens tão fortes, uma química cênica tão intensa e com um resultado tão positivo.
9 – O fato de você vir de uma família de atores já exerceu em você alguma pressão?
Não. Acho que a gente recebe influência de tudo na vida, principalmente dos nossos pais. E o melhor exemplo que eles me deram foi a dedicação e o respeito que eles sempre tiveram com o trabalho. Aprendi que ser ator no Brasil é ser um operário da arte e que temos que colocar um tijolo de cada vez para construir algo forte e sólido.
10 – Seu primeiro papel na televisão foi aos 14 anos. Qual a importância disso na sua carreira hoje?
Isso me deu experiência suficiente para poder pegar personagens como a Regina, por exemplo, que não é fácil. É um personagem que exige muito da intérprete, porque eu tenho que lidar com a segurança e a força dessa personagem e com suas fragilidades. Tudo isso são truques e técnicas que a gente aprende com os anos de estrada.
FONTE: FOLHA UNIVERSAL
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