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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

PODER PARALELO CHEGA AO FIM



Foram quase 12 meses de uma história entre mafiosos que tirou literalmente o fôlego do telespectador da novela Poder Paralelo (Record).



Em meio a todo turbilhão de suspense, violência e assassinatos em série, ainda sobrou espaço para casos de amor e triângulos amorosos de difícil decisão.



Em conversa com o R7, o autor Lauro César Muniz revela detalhes dos capítulos finais da trama que termina nesta terça (2).



R7 – Pergunta que não quer calar. Com quem vai ficar o Tony Castellamare?



Muniz – Nós vamos gravar neste sábado (27) dois finais. Tony ficando com a Lígia e Tony ao lado da Fernanda. A intenção é provocar o público e deixar a expectativa até o grande final. Claro que a decisão final já está no papel.



R7 - E a outra mulher não escolhida, vai terminar com alguém?



Muniz – A que não ficar com ele não necessariamente vai terminar com outra pessoa. A solução da Lígia vai ser trabalhar muito, virar correspondente internacional. No caso da Fernanda, fazer filmes, cuidar do filho que tanto lhe dá prazer.



R7 – Layla e Khalid vão ficar juntos?



Muniz – Eles vão terminar juntos e vão aparecer fora do Brasil. O dois vão para uma guerrilha, no Paquistão.



R7- Como será o fim de Bruno? Ele vai ficar com alguma mulher?



Muniz – Bruno não é um vilão. Ele é um ser humano e como tal vacila entre ações negativas e positivas. Na realidade, as pessoas são ambíguas também. Mas ele não vai ficar com ninguém porque vai morrer [risos].



R7 – Quem é o famoso Guri? É algum ator da própria novela ou virá alguém de fora para fazer o papel?



Muniz – Não. Será alguém da própria novela. O Guri será revelado e o público saberá de todos os motivos que os levaram [o Guri são duas pessoas] a cometer os crimes. Nem os atores que são o Guri sabem que eles serão os assassinos. Só vão saber neste sábado (27) que é quando acontecerão as gravações. Neste caso, com o verbo ser e sujeito pessoa, o verbo concorda preferencialmente com a pessoa: O Guri é.





R7 – E o Pedro é realmente o pai do Pedrinho?



Muniz – Para ele não importa quem seja o pai, ele ou o estuprador. Na ocasião que ela foi estuprada, eles estavam juntos, por isso tem as duas possibilidades. Ele não quer tomar conhecimento se é ou não o pai do menino. O telespectador vai saber, mas ele não.



R7 – Por que a novela fez tanto sucesso? Vai ter continuidade, assim como livro [Poder Paralelo foi baseado em Honra ou Vendetta, do jornalista Silvio Lancelotti] ?



Muniz – O tema é muito atraente e atual. E também pude contar com um ótimo elenco, com atores como Marcelo Serrado, Paloma Duarte, Gabriel Braga Nunes e Adriana Garambone. Se pudesse teria colocado mais cenas fortes de drogas e violência, mas não foi possível pelo Ministério Público. As relações sexuais foram muito vigiadas, o que prejudicou um pouco. E não vai ter continuidade. Estou muito cansado [risos].



R7 – E seu próximo trabalho, vai ser recheado de violência e suspense como este?



Muniz – Minha próxima novela vai ser bem diferente, nada a ver com violência. Quero falar das relações amorosas entre as pessoas.

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