Finalmente o público vai descobrir alguma coisa sobre o passado do misterioso Felipe (Rodrigo Hilbert) em “Viver a vida”. Numa conversa com Renata (Bárbara Paz), o aventureiro revelará que ele já foi como ela: uma pessoa que alterna momentos de euforia e desânimo. “Também já bebi muito, fiz excessos incríveis, que hoje nem acredito que fui capaz de fazer”, conta Felipe. “Mas descobri a saúde, uma vida real que passei a viver no lugar da outra”.
— Não imaginei que ele tivesse uma história assim, que tivesse passado por problemas parecidos com os da Renatinha — afirma Rodrigo Hilbert: — Eu comentava com a Bárbara (Paz): “por que será que o Felipe é tão compreensivo com ela?”. Aí veio a resposta: ele entende o que a Renata está passando.E esse não é um problema raro, a gente vê muito por aí, até com pessoas próximas.
O ator, de 29 anos, fala por experiência própria. Seu pai, o radialista Ângelo Alberton, começou a beber quando Rodrigo ainda era criança, logo após a morte da primogênita da família, de leucemia. Por consequência do vício, teve dois derrames — o segundo, quase fatal, quando o filho tinha apenas 15 anos.
— Para mim é difícil, mas é muito mais para ele, que hoje não anda, não fala direito, fica deitado numa cama. Tudo isso é repercussão dessa história de beber, que se reflete muito mais nele do que em mim. Foi uma escolha dele — afirma o ator, assegurando que é bem resolvido com essa história: — Tento ajudar de todas as formas, ligo, incentivo a fazer a fisioterapia, a melhorar.
O drama vivido pelo pai, porém, não afetou a relação de Hilbert com o álcool. Ele assegura que não criou aversão à bebida alcoólica.
— Não levei isso para a minha rotina, gosto de tomar uma cervejinha com os amigos. Mas tudo na medida, o
álcool não é a coisa mais importante da minha vida. Sou um cara saúde, saudável. Sou do dia, não sou da noite — explica o ator.
Nenhum comentário:
Postar um comentário