Por Elliana Garcia
O nosso cenário de hoje é a terra de Israel. Nossa personagem é Ana e a sua história é de confiança, fé e fidelidade.
Ana viveu no tempo de Juízes, por volta de 1.100 anos a.C (antes de Cristo). O tempo de Juízes foi marcado pelo materialismo, crueldade e corrupção religiosa; no entanto, Ana se destaca por sua bondade e temor a Deus. Ela morava na região montanhosa de Efraim, a cerca de 9 quilômetros de Jerusalém.
Ana era casada com Elcana, que tinha outra esposa, Penina. Embora fosse amada por seu marido, Ana sofria por ser estéril. A esterilidade era considerada uma desgraça, um sofrimento. E, como se não bastasse, ela ainda tinha que conviver com as provocações de sua rival.
O que Ana fazia diante da dor? Ela orava. O que fazia diante das provocações da rival? Orava. O que fazia diante de qualquer situação? Orava.
Anualmente ela ia ao tabernáculo oferecer sacrifícios, mas, ano após ano, ela não via o seu sonho ser realizado. Outra pessoa desistiria, mas não Ana, que, em vez de dar-se por vencida, chorou abundantemente diante de Deus, fazendo um voto com Ele. “...Senhor dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição de tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão, ao Senhor o darei por todos os dias de sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.” (1 Samuel 1:11)
Quando Ana levantou-se, o rosto dela já não era mais triste. Ela tinha certeza de sua vitória.
Deus atendeu ao pedido de Ana, que gerou Samuel. Ela cumpriu o seu voto e assim que o menino foi desmamado (as israelitas desmamavam os filhos por volta dos três anos de idade), o levou à casa do Senhor.
Por meio dessa atitude, Ana mostrou reverência e obediência a Deus, o que, mais tarde, faria toda a diferença na vida de Samuel.
Ao entregar o filho, Ana o fez com alegria. No capítulo 2 podemos ver a felicidade dela em dar a Deus o que havia prometido. “...O meu coração se regozija no Senhor. A minha força está exaltada no Senhor; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação.” (Samuel 2:1)
Ana alcançou graça diante de Deus e ela recebeu infinitamente mais. Depois de Samuel, ela teve mais cinco filhos (leia 1 Samuel 2:21).
Lições
Ana era uma mulher de oração.
Por muito tempo ela orou, clamou, foi humilhada por Penina, mas, em vez de reclamar, dobrou o joelho e humilhou-se diante de Deus.
Outra questão importante: Qual a área de nossa vida que está estéril, e não tem dado frutos? Através do que vimos na vida de Ana, quando chega a hora de Deus agir, Ele pode dar infinitamente mais do que pedimos.
Temos que perseverar naquilo que queremos. Ana foi perseverante. Ela não desistiu, mostrando que uma mulher de fé confia realmente nas promessas de Deus.
Que exemplo ela nos deixa? Que em vez de reclamar da vida, por que não oramos? Que em vez de brigar, de retrucar, por que não abrir o coração e derramar toda a nossa queixa diante do Altíssimo? Que assim como Ana, sejamos também pessoas de oração.
Qualidades de Ana:
- Ela era uma mulher de fé;
- Persistente na oração;
- Não retrucava as provocações;
- Mulher fiel, cumpridora de seu voto;
- Tinha compromisso com Deus;
- Era humilde.
FONTE: ARCA UNIVERSAL
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