A atriz Cibele Larrama está com riso estampado no rosto nesta sexta-feira (27).
Afinal de contas, sua personagem foi o grande destaque do segundo episódio da minissérie Rei Davi, capítulo que deixou a Record em primeiro no Ibope de São Paulo e do Rio.
Allat foi uma espécie de fio condutor do roteiro. Contratada pela rainha israelita para fazer um feitiço que recuperasse Rei Saul (Gracindo Jr.) da loucura, ela foi pega em flagrante pelo marido, o guerreiro israelita Doegue (Roney Villela).
Na briga do casal, ela acaba tendo o rosto queimado na fogueira, em um acidente. Para completar a infelicidade de Allat, a personagem é descoberta por Saul, que a condena ao apedrejamento por fazer feitiçaria.
Natural de Belém do Pará, Cibele Larrama é bicho de teatro. E a bagagem cultural adquirida nos palcos fica evidente no seu trabalho na TV. No Rio desde os 13 anos de idade, ela estreou na TV em Mulheres de Areia(1992). Depois, já transitou por várias emissoras até ser aprovada no teste para viver Allat, personagem que interpreta com a competência de quem sabe o que faz.
Leia o bate-papo do R7 com a atriz.
R7 – Como você recebeu a notícia de que o capítulo desta quinta-feira (26) liderou o Ibope em São Paulo e no Rio?
Cibele Larrama – Foi uma felicidade enorme. Esse é o grande reconhecimento: o público assistir satisfeito. Sinto-me lisonjeada pelo telespectador brasileiro.
R7 – Como você foi escolhida para interpretar a Allat?
Cibele - Eu fiz teste e fui aprovada. Preciso agradecer a três pessoas: ao diretor Edson Spinello, que me deu todo apoio possível, à autora Vivan de Oliveira, que foi quem aprovou meu teste, e ao produtor de elenco Fernando Recoleta, que me indicou para o papel.
R7 – Como você se preparou para a personagem?
Cibele – Trabalhei muito. Estudei aramaico e fiz vários laboratórios. Até criei uma trilha sonora para a personagem, que escuto antes de gravar [risos].
R7 – Nesta quinta, você fez duas cenas que chamaram a atenção. Aquela em que você queimava o rosto na fogueira e aquela na qual era apedrejada. Como foram as gravações?
Cibele – O Roney Villela, que interpreta o meu marido na minissérie, foi um parceiro. Ele é um grande ator. Gravamos primeiro o apedrejamento, que estava muito ansiosa para fazer. Já tinha que estar com a emoção da queimadura, que na história aconteceu antes, mas gravamos depois. Quem dirigiu foi o Rogério Passos, que foi de uma delicadeza enorme, bem como os atores Gracindo Jr., a Eline Porto, a Marly Bueno e o Iran Malfitano, que dividiram essa cena comigo. Foi uma emoção incrível e não quis usar dublê. Estava todo mundo querendo fazer direito, desde a produção à figuração. Por isso o resultado foi tão bom. Já a cena do fogo foi mais tranquila. Nessa, eu usei dublê. Mas também foi muito emocionante de fazer. O sucesso é de toda a equipe.
R7 – A Allat é mesmo uma feiticeira?
Cibele – Na verdade ela é de uma outra cultura, diferente da judaica. Ela veio da Babilônia, onde as mulheres tinham uma relação maior com o universo e as forças da natureza. Mas na cultura onde ela vive agora isso é considerado uma coisa do mal. Mas ela é uma mulher muito forte e ainda viverá muitas emoções.
R7- Tal qual uma Fênix, a Allat acabou sobrevivendo ao fopo e ao apedrejamento. O que podemos esperar mais dela?
Cibele – O que eu posso adiantar é vou até o último capítulo. E que Allat ainda vai surpreender muito o público!
FONTE: R7
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