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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Entrevista com Leonardo Brício


Por Neia Meneses / Foto: José Célio
Carioca, 48 anos, e com vários trabalhos televisivos na carreira, Leonardo Brício vai interpretar o personagem rei Davi, na minissérie homônima da TV Record. Trabalhando na emissora desde 2006, quando foi convidado para a novela Cidadão Brasileiro, o ator já participou de Luz do Sol (2007) e Chamas da Vida (2008). Ligado às questões da natureza, Leonardo afirma que protagonizar o guerreiro de Israel na minissérie foi um desafio a ser superado. “Eu, particularmente, me assemelho ao personagem por conta dessa ligação com a natureza. O desafio maior está sendo fazer toda essa imensa trajetória dele, mas não tenho medo de desafio, é até estimulante para mim”, afirma. 

Quais fatos você conhecia sobre a vida de Davi?
Muito pouco. Somente a parte que a maioria conhece sobre a luta dele com Golias e nada mais. Tive de me aprofundar na história para a minissérie. Nós tivemos aulas com um historiador e depois procurei filmes. Desde criança eu via muitos filmes bíblicos e adorava. Ficava abismado, já naquela época, com aqueles efeitos especiais nas “Sete pragas do Egito”. Sou apaixonado por filmes bíblicos.
Como é interpretar o rei Davi desde a fase adulta até a velhice?
A ideia inicial era ter vários atores fazendo o personagem ao longo da vida dele. Mas, quando fui chamado, já estava acertado que a primeira fase dele jovem ia ser feita por outra pessoa, no caso, o Leandro Léo, e dali por diante seria comigo.
O personagem tem muitas cenas de lutas. Qual a sua experiência com isso?
Eu já fiz vários tipos de luta. Comecei no teatro fazendo esgrima, e depois fui fazendo outras tantas em várias peças. Já estou familiarizado com essa questão, a única dificuldade na minissérie é a de lutar também com a mão esquerda, já que eu uso duas espadas durante os combates.
Quais os principais desafios para interpretar Davi?
São as diferenças de idade e também as cenas muito profundas, intensas, cheias de drama e tragédia. É como interpretar uma tragédia de Shakespeare.
Você usa uma máscara de látex no momento da velhice de Davi. Como foi essa experiência?
Nessa cena específica, Davi está morrendo, então, eu não precisava passar muita expressão. Bastava me despedir de minha mulher e do meu filho, Salomão.
Você percebe diferenças no ambiente de trabalho entre a Record e a antiga emissora?
Não muitas, somente as estruturais, porque aqui eles mesmos lembram sempre que estão começando nessa questão de gravação de novelas. Eu acho que é mais um mercado de trabalho importantíssimo porque quantas pessoas são empregadas aqui? Um monte. Quando eu vim para a Record, pensei nisso. Antes, a gente só tinha a Globo e agora a Record acaba com esse monopólio. Pouco antes de vir para cá eu estava fazendo só teatro, e o motivo que me fez vir foi o fato de a emissora respeitar e conciliar a minha peça com a primeira novela que estavam colocando no ar. Eu ficava na ponte-aérea Rio-SP.
O seu personagem na minissérie canta e toca harpa. Você teve algum tipo de preparação?
Tive aula de harpa, mas o instrumento que eu toco na gravação é cenográfico. E cantar, eu faço pouco, porque é na fase jovem de Davi que isso ocorre com mais frequência. Quando Davi se torna guerreiro, ele para um pouco de fazer isso e passa a falar com Deus de outra maneira.
O que o público pode esperar da minissérie?
É um grande épico. Quem quiser ver cinema coloque em Rei Davi, não precisa ligar no Big Brother, não. A minissérie está muito melhor.
FONTE: ARCA UNIVERSAL

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