Como um casal através do abuso do poder pode destruir o casamento:
1- Solicitar e exigir o centro das atenções
Uma pessoa que só pensa em si mesmo está sendo governada pelo orgulho. Esse é o veneno que mata qualquer relacionamento.
2- Manipular, mandar e castigar
A manipulação por meio da repreensão, desprezo, críticas, acusações e regularizações destrói o vínculo conjugal.
3- Negar intimidade
O cônjuge que deseja o poder muitas vezes irá criar e manter distância do parceiro. O medo de perder o "controle" não permite intimidade. Esse tipo de abuso pode levar o parceiro ignorado a procurar calor, aceitação e amizade em outros lugares.
4- Apenas receber
"O que eu ganho com isso?", é a pergunta na mente desse cônjuge. Algumas vezes o "recebedor" fará uso do charme, inteligência, persuasão, desaprovação ou desprazer, para conseguir o que quer dos outros. A tendência de usar o cônjuge com fins egoístas, não colaborando e tentando manipulá-lo, pode destruir a auto-estima da pessoa que está sendo vítima deste abuso.
Se um cônjuge precisa sempre receber, o outro tem de se mostrar sempre liberal.
5- Buscando o controle - o(a) controlador(a)
Os que temem que a vida possa controlá-los, no geral viram a mesa a fim de certificar-se de que controlam os outros. O "controlador" se torna mestre em ocultar do cônjuge os seus sentimentos, intelectualizando as situações, a fim de evitar mostrar emoção. Este cônjuge priva o relacionamento da espontaneidade, no esforço de manter sua imagem de parceiro que mantém o controle.
6- Apresentando um imagem de retidão - o cônjuge fariseu
Infelizmente, muitos cônjuges pensam que sua bondade lhes trará realização, alegria, paz e felicidade na relação conjugal. Esta é a razão de se sentirem compelidos a apontar as fraquezas de outros. A briga neste tipo de relacionamento é caracterizada por um egoísmo que considera apenas os seus sentimentos e opiniões pessoais. O parceiro então desanima. Em razão de nunca ser suficientemente bom, o cônjuge abusado começa a assumir o papel de "mau" no relacionamento.
7- Mostrar-se superior
A prioridade aqui é ser melhor que os outros. Esta atitude, lamentavelmente, reflete-se com mais freqüência nos cristãos. Na realidade, o cônjuge "superior" muitas vezes se sente inadequado ou não se acha a altura do parceiro. O abusador então compensa o seu sentimento esforçando-se para ser mais competente, eficiente, reconhecido e útil ao outro.
O parceiro oprimido, em conseqüência, fecha-se no que diz respeito a correr riscos e compartilhar no casamento, temendo que suas palavras sejam interpretadas de maneira diferente da pretendida. Torna-se submisso, controlado, manipulado e cauteloso, procurando a todo custo evitar ferir a sensibilidade do cônjuge "superior".
8- Buscando vingança
Quando o cônjuge sente-se desarmado e traído, sem esperança de vir a ser aceito, quase sempre busca vingar-se. O parceiro desanimado pode começar a ferir seu cônjuge verbalmente ou fisicamente, a fim de ficar quites.
Acredite, algumas pessoas mantém registros em sua mente sobre relacionamento conjugal. A vingança se torna, portanto, uma obsessão, deixando o outro cônjuge numa posição decididamente desvantajosa.
9- Esperando demais
Quando as coisas não vão bem no casamento, a ameaça de rejeição pode provocar desânimo no cônjuge vitimado. Esta tática de poder, espera continuamente que o parceiro seja "mais e mais" e faça "mais e mais" para manter feliz o dominador. O parceiro mais fraco começa a compreender que, por mais que se esforce, jamais alcançará os padrões estabelecidos pelo "mais forte". Expectativas irreais pode intimidá-lo a ponto de fazê-lo sentir-se incapaz de vir a ser aceito um dia.
10- Reter afirmação e conhecimento
Quando deixamos de reconhecer o progresso e de apoiar a quem mais amamos, privamos o nosso parceiro da motivação que necessita para manter-se no caminho da excelência. Pegar na mão do cônjuge ou dar-lhe um abraço amável e amoroso irá operar maravilhas e ajudá-lo a melhorar cada vez mais. A espontaneidade de um beijo no rosto ou de um abraço apaixonado pode produzir o melhor dos efeitos e afirmar mais do que podemos imaginar em nosso casamento.
1 Bibliografia: Richard W. Dortck - Orgulho fatal - Editora CPAD.
Pr. Josué Gonçalves é terapeuta familiar, escritor e conferencista internacional. Bacharel em Teologia pelo IBAD - Instituto Bíblico das Assembléias de Deus, com especialização em aconselhamento pastoral e terapia de casais.
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