Após quase seis meses, chega ao fim nesta terça-feira (02) a novela "Máscaras", na Record.
Em conversa com a colunista Regina Rito, do jornal "O Dia", o autor Lauro César Muniz falou sobre os problemas que a trama enfrentou, como baixa audiência, mudanças de horário, trocas de diretores e reclamações do elenco.
“Há fracassos importantes e fracassos medíocres. Com o tempo saberemos se ‘Máscaras’ plantou algum caminho importante. Já ouvi histórias incríveis de fracassos que se transformaram com o tempo. Por outro lado, é preciso analisar por que foi fracasso no Brasil e é sucesso na TV por assinatura em Portugal”.
Sobre a direção, ele diz: “O Ignácio Coqueiro (diretor) foi vítima de uma situação insustentável. Teve que implantar a novela do capítulo 9 ao 18, em um cruzeiro marítimo, com tempo exíguo. Depois, não havia condições ideais para gravar no estúdio". E garantiu que não ficou chateado com as reclamações públicas da atriz Luiza Thomé: “Ela atravessava um período difícil de sua vida pessoal. Além disso, erramos em dar-lhe o papel de Geraldine. Não era seu estilo”.
Apesar da baixa audiência, Lauro César garante que não alterou a história por conta disso e aceitou a escolha do horário porque os temas eram fortes. Já sobre fracassos, comentou: “Tive um com ‘Os Gigantes’, na Globo. Mas lá havia tal estrutura de publicidade que os péssimos índices não ficavam evidentes”.
Mais uma vez, o autor confirmou que esta é a sua última novela: “Anunciei a decisão no lançamento de ‘Máscaras’. Faça as contas. Minha próxima novela seria daqui a dois anos. Eu terei 77 anos. Hoje, com 75, já me sinto sem a mesma vitalidade. Não quero escrever tomando remédios. Quero fazer minisséries. Meu projeto? Contar a história de um grande compositor brasileiro. Só não posso falar quem é”.
O último capítulo de "Máscaras" vai ao ar a partir das 22h15. Na próxima quinta (04), no mesmo horário, estreia "Balacobaco", de Gisele Joras
FONTE: NA TELINHA
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