Por Eduardo Prestes
No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do tumor de pele não melanoma, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Sua taxa de incidência é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos, em comparação aos países em desenvolvimento. Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente nos homens, representando cerca de 10% do total de cânceres.
A próstata é um órgão muito pequeno e que se localiza na parte baixa do abdômen. É uma glândula que só os homens possuem. Tem a forma de maçã e está logo abaixo da bexiga e à frente do reto. Ela produz parte do sêmen – líquido espesso que contém os espermatozóides, liberado durante o ato sexual –, e envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada.
De um modo geral, o homem tem preconceito em relação ao exame de próstata. No entanto, por mais que existam outras medidas preventivas que possam ajudar a evitar a doença, depois de uma determinada idade, o exame é a única forma segura de detecção de problemas com a próstata.
Uma das substâncias que comprovadamente atuam na prevenção desse e de outros tipos de câncer é o licopeno. Está presente em muitos alimentos de coloração vermelha, como o tomate, a melancia e a goiaba. Possui poder antioxidante e, quando absorvido pelo organismo, ajuda a impedir e reparar os danos às células causados pelos radicais livres, que são produzidos durante funções normais do corpo humano, como respiração, atividade física, e também pelo estresse e poluição do ar.
A importância da prevenção
Mais do que qualquer outro tipo, o câncer de próstata é considerado um problema da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. De acordo com o Inca, o aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos tipos de exames, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação no País e pelo aumento na expectativa de vida.
Mesmo assim, ainda há muito desconhecimento sobre a doença, o que faz com que em cerca de 40% dos casos de câncer sejam diagnosticados em fase avançada, reduzindo as chances de cura. O diagnóstico precoce é ainda a melhor forma de prevenção. A partir dos 50 anos, os homens devem fazer exames que avaliam o nível do PSA, antígeno prostático específico produzido pela glândula, a cada 1 ou 2 anos. Se já houver antecedentes na família, essa exigência cai para 40 anos.
Por mais indesejado que seja, o toque retal é indispensável. Ele permite avaliar o tamanho da glândula, sua consistência e mobilidade. É preciso estar atento a sinais que podem apontar para o problema: “Observe se o jato urinário já não tem mais aquela força e se as gotas demoram para acabar. Outro ponto é a grande frequência ao banheiro para urinar à noite”, diz o cirurgião oncologista Ademar Lopes, diretor do Departamento de Cirurgia Pélvica do Hospital A. C. Camargo, em São Paulo. Ao constatar algum desses sintomas, ele recomenda uma consulta médica. “Quanto antes for diagnosticado, maiores são as chances de cura”, finaliza.
A importância da prevenção
Mais do que qualquer outro tipo, o câncer de próstata é considerado um problema da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. De acordo com o Inca, o aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos tipos de exames, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação no País e pelo aumento na expectativa de vida.
Mesmo assim, ainda há muito desconhecimento sobre a doença, o que faz com que em cerca de 40% dos casos de câncer sejam diagnosticados em fase avançada, reduzindo as chances de cura. O diagnóstico precoce é ainda a melhor forma de prevenção. A partir dos 50 anos, os homens devem fazer exames que avaliam o nível do PSA, antígeno prostático específico produzido pela glândula, a cada 1 ou 2 anos. Se já houver antecedentes na família, essa exigência cai para 40 anos.
Por mais indesejado que seja, o toque retal é indispensável. Ele permite avaliar o tamanho da glândula, sua consistência e mobilidade. É preciso estar atento a sinais que podem apontar para o problema: “Observe se o jato urinário já não tem mais aquela força e se as gotas demoram para acabar. Outro ponto é a grande frequência ao banheiro para urinar à noite”, diz o cirurgião oncologista Ademar Lopes, diretor do Departamento de Cirurgia Pélvica do Hospital A. C. Camargo, em São Paulo. Ao constatar algum desses sintomas, ele recomenda uma consulta médica. “Quanto antes for diagnosticado, maiores são as chances de cura”, finaliza.
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