Aguinaldo Silva elogiou o R7 na lista dos melhores de 2009 de seu blog. Sempre polêmico, o autor não mediu palavras para falar bem ou espinafrar.
Na categoria melhor coluna de TV, Silva escreveu:
- Não é uma coluna, é um site inteiro: o R7, lançado em meados deste ano pela Rede Record. Apesar do excesso de colunistas Fifis, tem um mérito – o de não se dedicar apenas aos produtos da Casa e encarar o veículo sobre o qual escreve como um todo. Além disso, tem o Miguel Arcanjo Prado, um grande jornalista, nos seus quadros.
Aguinaldo Silva elegeu ainda Walcyr Carrasco o melhor autor. Wolf Maya foi o melhor diretor. Cinquentinha foi o melhor seriado “ou minissérie, ou seja lá o que for, tanto faz”.
Na lista de Silva, Tony Ramos foi o melhor ator, e Lilia Cabral, a melhor atriz. Já na categoria melhor vilã, nas palavras do autor, “não teve nenhuma que merecesse o troféu este ano”. O melhor vilão foi para Carlo Berganti, interpretado por Pierre Baitelli em Cinquentinha.
A série Por Toda a Minha Vida foi eleita o melhor especial do ano. E House, o melhor seriado estrangeiro.
O novelista também tem algumas categorias recheadas de humor. O troféu Gente, O Que É Aquilo? foi para Marcelo Tas. O troféu Projeto Mais Pessoal foi para “aquele seriado chamado Norma, que Denise Fraga produziu com o marido”.
Na categoria melhor música de abertura, que não teve vencedor, Silva aproveitou para alfinetar a canção tema de Caminho das Índias que, em suas palavras, “com o passar do tempo, de tão repetitiva nos levou à loucura”.
O troféu Ai, Meu Saco foi para o excesso de intervalos comerciais na TV paga. O troféu Decifra-me ou te Devoro foi dado para a novela Viver a Vida. Já no troféu Odeio Essa Mulher, venceu a estudante Geisy Arruda.
- “Pros” alunos daquela faculdade paulista que quase lincharam a coitadinha da Geisy só porque ela gostava de se exibir. Resultado: ela está faturando os tubos graças à notoriedade, e eles continuam frequentando uma universidade de quinta categoria. Que coisa horrorosa!
Na visão de Silva, a melhor contribuição para a história da TV brasileira foi dada pelos autores André Bernardo e Cíntia Lopes, com o livro A Seguir, Cenas do Próximo Capítulo.
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