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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Um pequeno herói

Na fazenda da família Phillips, localizada em Abergavenny, Monmouthshire, no Sudoeste da Grã-Bretanha, mora um pequeno herói. Não desses que ficam rapidamente conhecidos por qualquer ato de coragem que praticam, mas porque Tom Phillips, de apenas 10 anos, salvou o próprio pai de uma morte literalmente esmagadora.
Andrew, de 46 anos, estava na fazenda quando, de repente, foi vítima da fúria de um touro de 907 quilos. Tom, o filho, mesmo muito nervoso, imediatamente subiu no trator para se proteger; mas, ao observar o pai em apuros, de baixo do grande bicho, ligou o trator e avançou para cima do animal – na lentidão de qualquer iniciante quando dirige pela primeira vez. Após espantar o touro, correu e chamou pela mãe, Amanda.
Ela comenta que o que a impressionou foi a reação do filho, que preferiu enfrentar o problema a esconder-se e esperar pelo pior com o pai. “Ele é o meu pequeno herói”, diz a mãe orgulhosa.
“Fiz o que tive que fazer”, justifica-se com grande simplicidade infantil o pequeno Tom.
Andrew foi resgatado de helicóptero e levado ao hospital. Após 2 semanas internado, voltou para casa quase novo em folha – não fossem as dez costelas quebradas e os ferimentos internos. Ainda assim, ele está bem, e Tom comemora feliz a vida do ídolo.
Amanda diz que ela e o marido nunca deixaram o filho guiar o veículo, mas é como se o menino soubesse que, num momento de desespero como este, há uma linha muito fina entre o dever e o poder. Aos 10 anos, ninguém está apto a dirigir nada, mas Tom queria o pai vivo, e isso lhe serviu de habilitação legal.
Tom teve pesadelos depois do grave incidente. Amanda diz que o garoto acreditava que o touro havia matado Andrew. Mesmo assim, ele não hesitou em tentar um pouco. Se não fosse essa tentativa, seria mais um filho órfão de pai. A mãe acrescenta que o menino deve ficar orgulhoso com o ato, afinal, salvou a vida do pai.
Em um mundo onde os valores se invertem a cada nova idéia, onde pai mata filho e filho desrespeita ou torce pela morte do pai, é de se admirar qualquer atitude vinda de uma criança que apenas lutou pela vida de seu ídolo, mesmo achando que a morte já o havia tragado.
 FONTE: ARCA UNIVERSAL

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