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quarta-feira, 8 de junho de 2011

CRÍTICA/Felipe Camargo, um ator e tanto



 Estevam Avellar
Felipe Camargo está de volta às novelas em “Cordel encantado” num de seus mais interessantes papéis na televisão. Seu personagem, o duque Petrus, foi trancafiado na torre de um castelo pela malvada mulher, Úrsula (Débora Bloch), numa cena daquelas de terror que só os contos de fadas têm.

Semana passada, o duque ressurgiu em pleno sertão. Teve a máscara de ferro que era obrigado a usar retirada e seu aspecto assustador revelado. Petrus é ingênuo e não serve para mocinho: falta-lhe aquela dose mínima de heroísmo. Mas trata-se de um personagem positivo. E Felipe, como sempre, acerta no tom. Sua trama é muito promissora. Além disso, francamente, a esta altura do campeonato, alguém ainda duvida que ele vá fazer misérias em cena?

Uma feliz coincidência ajuda o espectador a reforçar esta certeza: a reprise recente de “Anos dourados” no Canal Viva. Na história escrita por Gilberto Braga em 1986, Felipe era praticamente um garoto e ficou famoso interpretando Marcos, par de Malu Mader (Lurdinha). Mas, mesmo do ponto de vista de hoje, o talento dele, àquela altura ainda um iniciante, é algo que ninguém pode negar.

Depois de passar por várias emissoras, de um período afastado por razões alheias à sua capacidade e de uma volta triunfal na série da O2/Globo “Som & fúria”, Felipe vem mostrando na novela das 18h que está em grande forma. O blog (oglobo.com.br/kogut) está cheio de elogios de leitores a ele. Não é à toa.
FONTE: PATRICIA KOGUT

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