Morreu nesta quinta (26), por volta das 6h30, o ator e humorista Jorge Loredo, mais conhecido como o Zé Bonitinho.
O ator de 89 anos estava internado no Hospital São Lucas, na Zona Sul do Rio de Janeiro desde o último dia 3 de fevereiro, onde ficou em estado grave.
Segundo boletim médico, a causa da morte foi falência múltipla de órgãos.
Loredo atuou como ator dividindo o banco da famosa "Praça da Alegria", na década de 70, com outros grandes humoristas como Chico Anysio, Moacyr Franco e Ronald Golias.
Enquanto outros já tiveram atrações próprias, Jorge sempre sobreviveu como codjuvante e seu personagem mais marcante foi o Zé Bonitinho.
Dono de vários bordões, como "Hello mulheres do meu Brasil varonil", e conhecido como o "perigote das mulheres", Zé Bonitinho foi inspirado em um amigo de Jorge metido a garanhão. Foi daí que o humorista pegou os trejeitos e marcas registradas, como o de cantar todas as mulheres e parar em frente ao espelho para pentear o bigode.
Jorge Loredo já era famoso no final dos anos 50, quando interpretava o mendigo filósofo na "Praça da Alegria". Mas somente na década de 60 se consagrou como Zé Bonitinho.
Foi nos anos 90, na "Escolinha do Professor Raimundo", que o personagem se popularizou em todo o Brasil e depois atuou na "Escolhinha do Barulho" e "A Praça é Nossa", onde ficou por mais de uma década e estava afastado por quase dois anos.
Em nota, o SBT lamentou a morte de Jorge Loredo, a quem chamou de funcionário até hoje, mesmo não gravando há um bom tempo.
Em depoimento emocionado, Carlos Alberto de Nóbrega comentou: “Para mim, Jorge Loredo foi um colega de trabalho exemplar, pois mesmo doente, ele chegava ao SBT, ia até o ambulatório para receber oxigênio e, assim que podia, fazia sua gravação. Retornava ao ambulatório para mais uma sessão de oxigênio e em seguida voltava ao Rio de Janeiro aonde residia. Respeitávamos essa atitude porque essa era a vontade dele. Loredo irá nos fazer muito falta”.
Em depoimento emocionado, Carlos Alberto de Nóbrega comentou: “Para mim, Jorge Loredo foi um colega de trabalho exemplar, pois mesmo doente, ele chegava ao SBT, ia até o ambulatório para receber oxigênio e, assim que podia, fazia sua gravação. Retornava ao ambulatório para mais uma sessão de oxigênio e em seguida voltava ao Rio de Janeiro aonde residia. Respeitávamos essa atitude porque essa era a vontade dele. Loredo irá nos fazer muito falta”.
O ator e humorista deixa dois filhos.
FONTE: NA TELINHA
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