Sam Worthington, 33 anos, ilustra bem o exemplo de quem deixa seu país de origem em busca do sonho Americano. Para um ator, alcançar a fama com papéis de destaque no quase impenetrável mercado hollywoodiano, o caminho é mais estreito, com vias de acesso mais tortuosas – seja por ser um estrangeiro com sotaque ou por falta de oportunidades mesmo. Sam conseguiu. O talento do australiano pode ser conferido a partir do 18 de dezembro, quando estreia “Avatar”, filme de James Cameron protagonizado por ele.
Suburbano de Perth, Worthington, largou a escola aos 17 anos. Pouco tempo depois deixou sua cidade e foi para Sidney. Lá, vivia descolando trabalhos temporários sem ligação alguma com o mundo das artes. Ralou como pedreiro, seu último emprego antes de conseguir uma bolsa de estudos na "National Institute of Dramatic Arts" (NIDA).
Não é de impressionar que Sam Worthington, depois de formado e atuando em produções locais no teatro e TV, tenha sentido vontade de partir para os Estados Unidos em busca de uma oportunidade. Foi graças à sua performance em “Bootmen” que ganhou o prêmio de melhor ator pelo "Australian Film Institute" (AFI). A repercussão internacional foi positiva e serviu como uma espécie de vitrine para diretores americanos descobrirem seu potencial. Logo vieram os convites para pequenos papéis em Hollywood.
O ator não hesitou. Juntou o pouco dinheiro que tinha e partiu. Sam nunca deixou a Austrália completamente. Com freqüência o ator intercala grandes produções americanas com projetos modestos em seu país de origem. Por lá, recebe prêmios importantes, mas ainda se mantém anônimo se comparar a popularidade alcançada em outras partes do mundo. Só neste ano, Sam Worthington participou de três grandes projetos: “Avatar”, no remake de “Fúria de Titãs” e em “O Exterminador do Futuro: A Salvação”.
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