Maria Adelaide Amaral estreia mais uma novela na TV Globo nesta segunda-feira (29), às 19h30. “Sangue Bom”, escrita por ela e Vincent Villari, terá a missão de recuperar os bons índices de audiência do horário.
A autora deu uma entrevista ao jornalista José Armando Vanucci e falou sobre vários temas.
“Estou pronta. Ansiosa, sempre com aquele receio natural, aquela apreensão natural de uma estreia. Mas eu acho isso saudável, excesso de segurança não faz muito bem numa hora dessas. Em suma, eu estou muito animada para esta novela”, respondeu ela, ao ser questionada sobre se estava pronta para a estreia.
Maria Adelaide Amaral também contou o que haverá na trama. “Emoção, romances, suspenses, sangue novo, muita juventude, muito humor e São Paulo, mais uma vez, porque eu não sei falar sobre outra cidade quando eu falo da atualidade”, disse, aproveitando para falar dos protagonistas: “São seis jovens, seis protagonistas, que são o sangue novo, o sangue bom, porém isso não quer dizer que não haja outras histórias”.
Ela comentou também a respeito da sua parceria com Vincent Villari, autor com quem já trabalhou em outros projetos.
“Eu não estou escrevendo essa novela sozinha, eu estou escrevendo com o Vincent Villari, que é meu parceiro, que começou a trabalhar comigo como colaborador em 'Anjo Mal', em 1997. De lá pra cá foram várias coisas que ele fez comigo, como 'A Muralha', 'A Casa das 7 Mulheres' e depois ele foi trabalhar com o João Emanuel Carneiro, em 'Cobras e Lagartos', 'Da Cor do Pecado' e 'A Favorita'. Ele é um autor pronto, um grande nome para se apostar. Tem um talento extraordinário”, elogiou.
Quando perguntada sobre o que um ator precisa ter para se destacar numa trama sua, Maria Adelaide foi taxativa: “Eu estou pouco me lixando se o ator anima vários bailes de debutantes ou se sai com frequência nas capas de revistas de fofoca. O que eu valorizo é o talento. Não vamos nos vestir de pessoas que não estão investindo na sua carreira (cinema, teatro...), é esse o nosso foco. Não basta ser bonito, não basta ter talento, o ator tem que ter vocação, tem que ter garra”.
A autora continuou dando sua opinião sobre o que um ator precisa fazer no dia a dia para ser bom. “Ninguém chega ao ponto onde Fernanda Montenegro ou Lilia Cabral está sem um grande trabalho ou uma grande aplicação, disciplina. Quando eu percebo que os jovens atores (que eu trabalho) têm esse entendimento, eu acho uma certa. Sempre a gente dará oportunidades e excelentes papeis a quem realmente se aplica. E a novela também discute esse lance da celebridade, a fama. As pessoas querem a fama pela fama e não pelo trabalho. Esse é um dos temas da novela”, disse a novelista.
FONTE: NA TELINHA
Nenhum comentário:
Postar um comentário