Um dos atores mais experientes da Globo, Lima Duarte revelou, em entrevista ao jornal O Dia, que já analisou a possibilidade de parar de atuar. “Já pensei em diminuir o ritmo e até em parar. Tem momentos que dá vontade de chutar tudo”, conta.
Em “Araguaia”, próximo folhetim das seis, escrito por Walther Negrão, ele dará vida ao vilão Max. Mesmo com o intenso ritmo de gravações, Lima Duarte revelou o motivo de ter aceitado o convite. “O Walther falou: ‘Faz um personagem comigo’. E contou a história. Somos amigos há 50 anos. Aí começo a me interessar por essas coisas e eu me rendo. Mas tenho recusado uns personagens. Quando é muito chato, eu não faço”, garante.
O veterano ator ainda contou que o relacionamento com a equipe técnica da Globo é o que mais lhe agrada nos bastidores de uma novela. “O pessoal da técnica, os contrarregras são muito queridos. Sou mesmo amigo deles, não gosto muito de ator. O pessoal da arte, do figurino... essa gente é minha amiga”.
Em “Araguaia”, o ator reencontrará Regina Duarte, com quem protagonizou o clássico folhetim “Roque Santeiro”. Apesar do temperamento forte da atriz, Lima Duarte diz que mantém um excelente relacionamento com Regina. “Eu me dou bem com ela. De vez em quando, ela quer umas coisas meio estranhas, mas eu sei que é do temperamento dela, que os atores têm isso. Mas procuro entender e viver sempre essa relação com propriedade e grandeza”, diz o ator, que sente saudade de interpretar Sassá Mutema, personagem de “O Salvador da Pátria” (1989). “Do Sassá Mutema, tenho saudade. Foi uma novela que não foi entendida devidamente. Ela não tinha entrecho: fulano vai casar, vai amar. Era só a história de um homem. Que vai do nada ao entendimento. Era muito linda a ideia”, relembra.
FONTE: NA TELINHA
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