O autor Lauro César Muniz, cujas últimas novelas foram “Máscaras” (2012), “Poder Paralelo” (2009) e “Cidadão Brasileiro” (2006), ambas na Record, falou sobre as atuais novelas do país e revelou que não vai mais voltar a escrever novos folhetins.
No entanto, ele não pretende se afastar da televisão, onde tem alguns projetos em mente. “A televisão é um veículo muito importante para que eu fique de fora, olhando”, diz o autor, que planeja voltar com uma minissérie com o maestro Júlio Medaglia e o diretor Del Rangel.
“O processo industrial, em que muitos coautores e colaboradores participam, abafou o ímpeto criativo do Gilberto [Braga]. Este talvez seja o mais cruel desse processo industrial que tomou conta das novelas desde meados da década de 1990″, afirmou Muniz em entrevista.
“Muitas cabeças diluem o estilo do autor principal”, opina ele sobre “Babilônia”, que possui três autores principais (Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga) e sete roteiristas colaboradores. Sua audiência é a pior da Globo às 21h desde os anos 1970.
“Meu ponto de vista é que os temas bíblicos anestesiem a capacidade crítica dos telespectadores”, opina. Sua última novela deu início à pior fase da teledramaturgia e todas as novelas que estrearam depois dela fracassaram, ficando atrás do SBT na audiência.
“Durante minha última novela, a emissora teve uma completa reestruturação de comando, não apenas no setor de dramaturgia como no comando geral. Isso pesou muito, não apenas para Máscaras mas para todos os fracassos que seguiram minha novela”, diz.
FONTE TV FOCO
“Durante minha última novela, a emissora teve uma completa reestruturação de comando, não apenas no setor de dramaturgia como no comando geral. Isso pesou muito, não apenas para Máscaras mas para todos os fracassos que seguiram minha novela”, diz.
FONTE TV FOCO
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