Estreia de anteontem na Globo, "Cama de Gato" trouxe de volta ao horário das 18h a assinatura de Ricardo Waddington. Já na primeira cena deu para Reconhecer algumas marcas já em Vitoriosas "A Favorita": uma cuidada luz, a trilha incidental Tratada quase como um personagem e marcando uma ação, além do acabamento impecável, são algumas delas. Se por um lado a trama de Duca Rachid e Thelma Guedes chegou para quebrar o ritmo de história rural e romântica que tinha ocupado o horário com "Paraíso", por outro, ela promete restabelecer clássicos do folhetim sem grandes inovações. O principal indicativo é o truque de desconstruir para recriar uma história dentro da história. Isso acontecerá com Gustavo (Marcos Palmeira), empresário que endureceu e que perdeu a ternura, mas, no fundo, no fundo ... e Marcos Palmeira, infalível na missão de carregar uma audiência feminina. Ele terá que começar do zero depois de ser abandonado num deserto graças a uma "pegadinha" que vai se revelar uma pegadona ".
Neste primeiro capítulo, "Cama de Gato" não perdeu tempo meias com apresentações: "Cadê o Gustavo da época de Bonsucesso, simples, generoso, amigo dos amigos? etc "foi o mínimo que se disse do personagem. Já Alcino (Carmo Dalla Vecchia) é um bon vivant, Esportista, solteiro, reservou uma viagem num ônibus espacial e representa uma espécie de memória poética um passado de Gustavo que faz questão de deixar para trás. Verônica (Paola Oliveira) é uma vilã sem nuances, Rose (Camila Pitanga), uma típica mocinha pobre, mãe amorosa, sem amargura, solidária e Coração de Ouro. O também novelão tradicional Apresentou se com força total na cena em que Gustavo sentiu o perfume de Rose, que fazia faxina na sala ao lado. "Canela? Almíscar? ", Perguntou ele percebendo uma futura musa pelo faro. Camila se destacou como uma mocinha Rose, Paola e se saiu bem com sua primeira vilã. Heloísa Périssé promete bons momentos como Taís, o mesmo vale para Aílton Graça (Tião) e para Marcello Novaes (Bené). O núcleo cômico NÃO CHEGA A SER, MAS DEVE ser o responsável pelo Quinhão mais alegre da novela e pode virar o "coração da história". "Cama de Gato" também trouxe de volta Isabella Garcia (Mari), uma atriz que domina o que faz e tem presença. Dudu Azevedo, o vilão Roberto, amante de Verônica, está no eterno papel do malandro com um pouco trabalhada Dicção um ator que prende um só um personagem. Há duas Agradáveis surpresas e sempre bem-vindas um registro que merecem um cuidado e mostram na Escalação mesmo personagens secundários para: Ilva Niño e Tony Tornado. Com uma carga nas tintas, como autoras acenaram com uma produção cheia de ritmo. Tomara que isso se confirme. O público vem Aderindo com facilidade uma ação com narrativas. Para quem estava sentindo saudade de uma história carregada de eletricidade, "Cama de Gato" pode ser um prato cheio.
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